Espírito perdido: mais um destaque brasileiro no universo da fantasia!
No final de 2019, tive o prazer de receber
para leitura o livro “Espírito perdido”, do escritor brasileiro P.J. Maia. É
sempre maravilhoso ver novas obras brasileiras tão bem trabalhadas. Em um país
onde leitura (infelizmente) não está enraizada em nossa cultura, ver tanto
empenho para criar obras de entretenimento é sempre incrível. Para quem não
lembra do post ou é novo aqui no blog, segue a sinopse do livro:
Keana
é uma refugiada criada numa terra estranha, há muito tempo. No reino fugaz de
Divagar, deuses e deusas desfrutam de luxo e da vida eterna às custas dos
humanos comuns. Não conhecem fome, perigo ou morte, trancafiados num paraíso
ensolarado. Se Keana conseguir descobrir sua origem proibida, os deuses talvez
precisem fazer sacrifícios para proteger seus privilégios eternos. Mesmo que o
sacrifício seja a vida dela.
O livro de P.J. Maia é escrito em tom de
fantasia científica. Mesmo se passando em uma era remota, quando deuses ainda
habitavam a terra junto aos regulares (humanos pré-históricos), há muita
tecnologia por parte das divindades.
“Esse livro é para aqueles que nunca deixam
De sonhar em ver tudo o que há.
Para meus queridos pais, por sempre
Empurrarem os filhos para o mundo aberto
E por cada recepção afetuosa de volta à
casa.”
A partir de certo ponto, a história me
prendeu de um modo que foi fácil continuar a leitura. É incrível pensar em
nosso planeta nas eras remotas, quando todos os mitos começaram e os humanos
explicavam os fenômenos da natureza como divindades. Os raios, a chuva, o frio,
a mudança de temperatura, tudo isso dependia de alguma divindade e de seus
estados de humor ou amor pela humanidade. A falta de conhecimento das primeiras
eras nos aproximava das divindades e do amor por nosso planeta, e esse livro
explora como os deuses preservavam suas vidas eternas em uma cidade onde a
morte não existia. Essas divindades recebiam seus incríveis poderes de uma
pedra azul, um misterioso asteroide que atingira a terra e era a fonte de poder
desconhecida dos divinos.
O
ponto de partida de nossa história se dá quando Keana, apesar de receber o nome
e a familiaridade dos Milfort, não recebe um convite para a Lúmen Academia.
Essa escola ensina os divinos a usarem seus poderes sobrenaturais na juventude,
onde pouco sabem sobre sua herança que ainda não se manifesta completamente.
Keana
sempre soube que era diferente: sua cor de pele, seus cabelos e seus olhos não
mentiam para ela. Mas por que ela não teria um direito básico de todos os que
viviam na sociedade divina?
Além de relembrar informações sobre o
emocionante universo de “Espírito perdido”, ficamos muito felizes em ver um
autor nacional contemporâneo mostrando presença internacional com importantes
prêmios! O livro recebeu, recentemente, o prêmio de “Melhor livro de fantasia”
da Independent press award em Nova
York e o prêmio Red ribbon de Escolha
dos leitores no Wishing shelf awards,
premiação sediada em Londres voltada para o público juvenil do Reino Unido e
Suécia.
Para mais informações, sigam: @eternitydeparts
@a_blinkin @m2.comunicacao @cadeoleofrancisco
Link para incentivar Keana a contar sua história
<3
Aproveitem essa quarentena para explorar
Divagar e se emocionar com a persistência e luta de seus personagens!
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