A fábrica de nada, um filme de Pedro Pinho
Certa noite, um grupo de trabalhadores percebeu que sua administração organizou o roubo de máquinas de sua fábrica. Ao decidirem organizar-se para proteger os equipamentos e impedir o deslocamento da produção, os trabalhadores permanecem nos seus postos sem nada para fazer enquanto prosseguem as negociações para as demissões.
O filme é claramente uma critica social da luta entre
classes sociais através da revolução industrial. De um lado vemos os funcionários, trabalhadores que lutam pelos seus direitos, e do outro, os ricos e magnatas que
comandam a fábrica e que pretendem mudar a tática de funcionamento do negócio
deles.
O diretor português Pedro Pinho
opta por mostrar a situação de alguns funcionários, mostrando-os como se eles
estivessem sendo entrevistados, e embora as informações apresentadas tenham
cabimento na trama, o método não combina muito com o estilo que o filme está
seguindo.

O roteiro consegue construir diálogos de assuntos burocráticos
que fazem o público entender bastante a situação da fabrica e dos funcionários.
Em alguns momentos, a história mostra as
famílias de alguns funcionários que têm uma função emocional de mostrar as consequências, se eles por acaso perdessem o emprego, mas essa função acaba não tendo o peso dramático
que o diretor queria passar para o público.
A fábrica de nada acerta na crítica que o filme quer
passar, mas o diretor se perde no estilo de transmissão das mensagens quebrando
várias vezes o clima do filme.
NOTA: 6 funcionários lutando por seus direitos. (6/10)
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