#momentotelecine: Rocketman - O exemplo ideal de como fazer uma cinebiografia com fantasia sem abrir mão da veracidade dos fatos
Rocketman é um filme que apresenta
os primeiros anos da carreira do cantor e ícone da música pop Elton John. Aliás, a escolha do título do filme não é algo que se dá por acaso, sendo que
também intitula uma das canções mais populares do artista, e porque ele próprio
foi apelidado com este nome. Interpretado por Taron Egerton, Elton John nasceu
com o nome de Reginald Kenneth Dwight e o longa mostra toda a ascensão do astro,
desde a descoberta da sua paixão pela música, passando pela escola onde
estudou, sua estreia nos EUA até chegar em momentos turbulentos devido ao seu
vício em drogas e sexo. Mas, além dos traumas vivido pelo cantor, Rocketman
mostra as razões que se sucederam para que tudo aquilo acontecesse.
O filme aliás começa com
Elton John entrando em uma sala para participar de um grupo de apoio de um
centro de reabilitação, o que dá a abertura para toda a narrativa do filme; aqui temos
acesso não a um ser imaculado, e sim a um ser humano comum, que traz consigo
inúmeras conquistas pessoais e ao mesmo tempo a uma série que dores que o fizeram
procurar ajuda.
A partir daí conhecemos não o ícone, mas o homem Elton John, ou melhor, o jovem Reginald Kenneth Dwight, uma criança carente de amor familiar que nem sequer teve um abraço por parte de seu pai, enquanto a sua mãe foi incapaz de amá-lo verdadeiramente. Ao assistirmos ao filme, percebemos que essa falta de afeto se estendeu para além dos lações familiares do astro, algo elucidado na forma como o filme mostra seu relacionamento com seu primeiro marido, John Reid (Richard Madden), o qual também era seu assessor. Com isso, percebemos a forma como o filme trata a homoafetividade de seu protagonista; seu relacionamento com homens é mostrado de maneira sensível e natural, despindo-se de qualquer preconceito, tanto que, de acordo com o filme, o primeiro romance homoafetivo vivido por Elton John coincide justamente com o pior período em sua vida pessoal e em sua carreira como cantor, o que o acaba apresentando às drogas. A única relação pessoal que ele tem e com um sentimento de confiança que lhe dá uma sensação de que está protegido é com o seu amigo Bernie Taupin (Jamie Bell), que além de amigo pessoal é coautor de dezenas de letras de suas músicas.
A partir daí conhecemos não o ícone, mas o homem Elton John, ou melhor, o jovem Reginald Kenneth Dwight, uma criança carente de amor familiar que nem sequer teve um abraço por parte de seu pai, enquanto a sua mãe foi incapaz de amá-lo verdadeiramente. Ao assistirmos ao filme, percebemos que essa falta de afeto se estendeu para além dos lações familiares do astro, algo elucidado na forma como o filme mostra seu relacionamento com seu primeiro marido, John Reid (Richard Madden), o qual também era seu assessor. Com isso, percebemos a forma como o filme trata a homoafetividade de seu protagonista; seu relacionamento com homens é mostrado de maneira sensível e natural, despindo-se de qualquer preconceito, tanto que, de acordo com o filme, o primeiro romance homoafetivo vivido por Elton John coincide justamente com o pior período em sua vida pessoal e em sua carreira como cantor, o que o acaba apresentando às drogas. A única relação pessoal que ele tem e com um sentimento de confiança que lhe dá uma sensação de que está protegido é com o seu amigo Bernie Taupin (Jamie Bell), que além de amigo pessoal é coautor de dezenas de letras de suas músicas.
Tudo isso é narrado pelo
próprio Elton, enquanto ele está no centro de reabilitação, contando sua história
para outras pessoas que estão ali com o mesmo propósito, o de buscar ajuda. O longa
mostra um homem solitário procurando ser amado de verdade, e um artista com trajes
espalhafatosos, que, apesar de lhe dar um destaque em meio à multidão, também retrata seu isolamento e a necessidade de ser notado.
Apesar de ser bem íntimo e realista, Rocketman também passeia pela fantasia [como vemos até mesmo na chamada do filme: baseado em uma fantasia real], pautada especialmente por algumas de suas canções, ao passo que o filme se coloca não apenas como um drama, mas também como um "quase" musical, embora não tradicional, não naquele "estilo Broadway", em que as canções são utilizadas em cenas especificas para trazerem à tona os sentimentos dos personagens ali envolvidos naquele momento. A adaptação das músicas no filme aliás, soam tão extravagantes quanto as roupas e os óculos daquele que é seu homenageado.
Apesar de ser bem íntimo e realista, Rocketman também passeia pela fantasia [como vemos até mesmo na chamada do filme: baseado em uma fantasia real], pautada especialmente por algumas de suas canções, ao passo que o filme se coloca não apenas como um drama, mas também como um "quase" musical, embora não tradicional, não naquele "estilo Broadway", em que as canções são utilizadas em cenas especificas para trazerem à tona os sentimentos dos personagens ali envolvidos naquele momento. A adaptação das músicas no filme aliás, soam tão extravagantes quanto as roupas e os óculos daquele que é seu homenageado.

Rocketman é brilhante,
pois proporciona momentos de grande intimismo com o protagonista fazendo sentir
um pouco de suas dores e entender o que levou sua vida a ser uma verdadeira
montanha russa. Como se não bastasse, ainda adota uma forma de uma fantasia
musical sem abrir mão da realidade.
Nota: 4 trajes espalhafatosos que ousaram em uma época preconceituosa e 2 fatores para o sucesso de Elton John: talento e superação (nota 4,2 de 5).
Filme disponível no Telecineplay.
Nota: 4 trajes espalhafatosos que ousaram em uma época preconceituosa e 2 fatores para o sucesso de Elton John: talento e superação (nota 4,2 de 5).
Filme disponível no Telecineplay.
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